terça-feira, 5 de junho de 2012


HOJE É O DIA MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE

De hoje até o final de junho você vai ouvir muito sobre economia verde, mas o que ela significa? A economia que leva em conta o meio ambiente, mas também tantas outras variáveis bem mais próximas do seu dia a dia do que você imagina. É o tema do Dia Mundial do Meio Ambiente, celebrado neste 5 de junho com país sede o Brasil, e também da Rio+20, Conferência da ONU para o desenvolvimento sustentável, que ocorre de 13 a 22 de junho.
 O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) define economia verde como uma que resulte em melhoria do bem-estar humano e da inclusão social ao mesmo tempo em que reduz de forma significativa os riscos ambientais e a escassez ecológica. É muito atrelada à questão das emissões de carbono, mas também refere-se ao uso eficiente dos recursos e inclusão social.
Consumir produtos que degradem menos o ambiente é a faceta mais popular, mas mudar o consumo também está incluído no conceito. A crise econômica atual, apontada por alguns como a pior crise financeira desde a de 1929, é um sinal de que precisamos mudar o rumo. E a economia verde é apontada como o caminho.
E para isto a vontade pública é essencial. Os investimentos devem ser catalisados e apoiados por reformas de políticas, mudanças nos regulamentos e direcionamento de despesas públicas.


FONTE:
http://lagartense.com.br/8986/hoje-e-o-dia-mundial-do-meio-ambiente

quarta-feira, 30 de maio de 2012


INPE e SOS Mata Atlântica divulgam novos dados do Atlas



A Fundação SOS Mata Atlântica e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) divulgaram nesta terça-feira (29/5) os dados do Atlas dos Remanescentes Florestais da Mata Atlântica, no período de 2010 a 2011. Os resultados mostram que Minas Gerais e Bahia foram os Estados que mais desmataram.
O estudo aponta desflorestamentos verificados de 13.312 hectares (ha), ou 133 Km², no período de 2010-2011. Destes, 12.822 ha correspondem a desflorestamentos, 435 ha a supressão de vegetação de restinga e 56 ha a supressão de vegetação de mangue. No dia 27 de maio (domingo), foi comemorado o Dia Nacional da Mata Atlântica. Ela é o bioma mais ameaçado do Brasil: restam somente 7,9% de remanescentes florestais em fragmentos acima de 100 hectares, representativas para a conservação da biodiversidade. Considerando todos os pequenos fragmentos de floresta natural acima de 3 hectares, o índice chega a 13,32%.
Da área total do bioma Mata Atlântica, 1.315.460 km2, foram avaliados no levantamento 1.224.751  km2, o que corresponde a cerca de 93%. Foram analisados os Estados do Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo e Bahia. Por causa da cobertura de nuvens, que prejudicam a captação de imagens via satélite, foram avaliados parcialmente os Estados da Bahia (57%), de Minas Gerais (58%) e do Espírito Santo (36%). Nos demais Estados do Nordeste que estão dentro dos limites do bioma – Alagoas, Ceará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Sergipe e Rio Grande do Norte – a análise foi impossibilitada devido a ocorrência de nuvens.
Os dados foram apresentados durante coletiva em São Paulo por Marcia Hirota, diretora de Gestão do Conhecimento e coordenadora do Atlas pela SOS Mata Atlântica; Mario Mantovani, diretor de Políticas Públicas da Fundação, e Flávio Jorge Ponzoni, pesquisador e coordenador técnico do estudo pelo INPE.
“A cada edição a avaliação tem sido feita com mais agilidade e maior precisão, validando os desmatamentos em imagens recentes de alta resolução e com trabalhos de campo. A base está sendo complementada com as áreas de campos naturais, várzeas, matas ciliares de forma a tornar as próximas versões mais completas e permitir um melhor monitoramento dos impactos negativos decorrentes das alterações do Código Florestal”, informa Ponzoni, do INPE.
O Atlas tem o patrocínio de Bradesco Cartões e execução técnica da Arcplan. Os dados completos podem ser acessados nos sites www.sosma.org.br e www.inpe.br.
Ranking
Em Minas Gerais, onde a Mata Atlântica já cobriu 46% do território total do Estado (27.235.854 ha de um total de 58.697.565 ha), hoje restam apenas 3.087.045 ha do bioma original. No período 2010-2011, foram desflorados 6.339 ha.
A Bahia conquistou a segunda posição do ranking com o desflorestamento de 4.686 ha. Hoje, restam no Estado 2.408.648 ha de Mata Atlântica, o que, originalmente, já correspondeu a 18.875.099 ha.
Mato Grosso do Sul, Santa Cantarina e Espírito Santo levam, respectivamente, as 3a, 4a e 5a posições, com o desmatamento de 588 ha, 568 ha e 364 ha. A esses números, somam-se desflorestamentos de 216 ha em São Paulo, 111 ha no Rio Grande do Sul, 92 ha no Rio de Janeiro, 71 ha no Paraná e 33 ha em Goiás.
Desflorestamentos – período 2010-2011 (em ha)
 
Nos últimos 25 anos, a Mata Atlântica perdeu 1.735479 hectares, ou 17.354 km2. Abaixo, o total de desflorestamento na Mata Atlântica identificados pelo Atlas desde 1985 em cada período.
Período 1985-1990: 466.937 ha
Período 1990-1995: 500.317 ha
Período 1995-2000: 445.952 ha
Período 2000-2005: 174.828 ha
Período 2005-2008: 102.938 ha
Período 2008-2010:   31.195 ha
Período 2010-2011:   13.312 ha
Abaixo um gráfico do histórico do desmatamento desde 1985:
 
Situação nos municípios
Os novos dados do Atlas dos Remanescentes Florestais da Mata Atlântica indicam também o desflorestamento de cobertura nativa por municípios. Minas Gerais e Bahia lideram o ranking, com as seis cidades que mais desmataram no período 2010-2011. Águas Vermelhas (MG), Canavieiras (BA) e Jequitinhonha (MG) foram as campeãs, com 1.367 ha, 1.337 ha e 1.270 ha devastados. Em quarto lugar ficou a cidade baiana de Belmonte, com 902 ha. Na quinta posição, outro município mineiro: Ponto dos Volantes, com 539 ha. Cândido Sales, na Bahia, ficou em sexto lugar, com 363 ha. Em sétimo, aparece a cidade de Taquarussu (MS), com 352 ha, seguida de Linhares (ES), com 320 ha, para depois abrirem espaço para outras 24 cidades de Minas e Bahia.
O Atlas dos Municípios da Mata Atlântica revela a identificação, localização e situação dos principais remanescentes florestais existentes nos municípios abrangidos pelo bioma. Por meio do IPMA (Índice de Preservação da Mata Atlântica) – indicador criado pela SOS Mata Atlântica e pelo INPE –, torna-se possível ranquear os municípios que mais possuem cobertura vegetal nativa. Os dados e mapas podem ser acessados pela internet, nos sites www.sosma.org.br e www.inpe.br.

fonte:
http://www.inpe.br/noticias/noticia.php?Cod_Noticia=2923

terça-feira, 29 de maio de 2012

 o que é ciclo das rochas?

                  

É o conjunto de fenômenos naturais que leva um tipo de rocha a se transformar em outro. Tudo começa na superfície da terra, com a erosão provocada por intempéries como a chuva e o vento. No fim desse processo, formam-se as rochas sedimentares, que se transformam em metamórficas nas profundezas da crosta terrestre. As metamórficas, por sua vez, acabam virando magma, que, em algum momento, se solidifica e vira rocha ígnea, dando início ao ciclo novamente. Tudo isso leva milhões de anos para ocorrer, num processo contínuo e infinito, em que nada se perde e tudo se transforma.


sábado, 26 de maio de 2012

FASE DE NEUTRALIDADE DO FENÔMENO ENOS NO PACÍFICO EQUATORIAL MARCA O TRIMESTRE MJJ/2012


A evolução das águas superficiais e subsuperficiais do Oceano Pacífico nos meses de março e abril mostra uma forte retração das águas anomalamente frias, que até o início de 2012 caracterizavam o fenômeno La Niña, em decorrência de um evidente e amplo aquecimento em toda a faixa equatorial central e leste do Pacífico. Atualmente, grande parte da região central do Pacífico equatorial apresenta um padrão de temperaturas próximo à normalidade, restando pequenas áreas isoladas (a leste da Linha da Data) com anomalias negativas de temperatura da superfície do mar (TSM) em torno de 0,5°C a 1,0°C. Também neste período observou-se a persistência e intensificação de águas mais aquecidas no setor leste do Pacífico (anomalias positivas em torno de 1°C a 3°C), assim como em águas subsuperfíciais da região central e oeste do mesmo oceano (com máximos de 4°C acima da normalidade localizados a oeste da Linha de Data), indicando sinais claros do decaimento do fenômeno La Niña. Por outro lado, nos campos de circulação atmosférica sobre a região do Oceano Pacífico ainda foram identificados alguns padrões característicos deste fenômeno climático, o que ainda pode influenciar o regime de precipitação do globo nos próximos meses, em especial no norte e parte do sudeste da América do Sul. 
No Atlântico, nota-se o predomínio de anomalias negativas de TSM da ordem de 0,5°C a 1,0°C na região tropical do hemisfério norte, próximo à costa do continente africano, assim como na região tropical do hemisfério sul, próximo à costa da Região Nordeste do Brasil. Em contrapartida, em latitudes altas, ao redor de 30°S, persistem águas mais quentes que o normal, formando um padrão de dipolo no campo de anomalias de TSM do Atlântico Sul. 
De acordo com a maioria dos modelos de previsão climática, a expectativa para o trimestre maio, junho e julho de 2012 é de condições de neutralidade dos fenômenos ENOS (El Niño-Oscilação Sul) no Oceano Pacífico, ou seja, fase sem a atuação dos fenômenos La Niña ou El Niño. Em adição, a previsão também indica uma possível continuidade da configuração do dipolo de TSM do Atlântico Sul descrito acima, e que constitui um padrão desfavorável para um regime regular de chuva no setor leste da Região Nordeste do Brasil.


fonte: http://enos.cptec.inpe.br/

No século XXI, a tecnologia e o currículo escolar tem um papel importante na formação da sociedade, a partir das necessidades de cada estabelecimento de ensino e de cada aluno.
Diante disso, as transformações educacionais e de valores como a ética e a formação cultural de cada cidadão, são formadas pelo currículo escolar, que passam a serem definidas a partir do momento que a personalidade e as características humanas são adquiridas com  a contribuição da escola.
As políticas sociais do mundo contemporâneo, os avanços tecnológicos e um conjunto de transformações tem contribuido muito com o desenvolvimento de um país.
Em tempos modernos, na qual a tv, o computador e a internet são peças-chaves na sociedade, a leitura e a escrita não perderam seus valores como  necessidade sicial. a era da  tecnologia no currículo escolar é fundamental para que o professor possa engrandecer o desenvolvimento de suas atividades pedagógicas.
Segundo Henry Giroux, existem relações  entre escola, currículo, professor e sociedade pois, o currículo é uma forma político-cultural e o professor é o intelectual transformador.

GIROUX, Henry A. Os Professores como intelectuais transformadores: rumo a uma nova pedagogia crítica da aprendizagem. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997. 270p.

Por: Ademir Costa dos Santos

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Reciclagem


A reciclagem é um termo geralmente utilizado para designar o real aproveitamento de materiais beneficiados como  matéria-prima para um novo produto. o conceito  reciclagem serve apenas para os materiais que podem voltar ao estado original e ser transformado novamente em um produto igual. Reciclagem significa transformar objetos materiais usados em novos produtos para o consumo, esta necessidade foi despertada pelos seres humanos  a partir do momento em que se verificou os benefícios que este procedimento trás para o planeta terra.
Dessa forma, é indispensável  mostrar a toda sociedade a importância da reciclagem, que devemos salvar o planeta, pois algumas matérias-primas demoram anos e anos para se decompor, e é através da reciclagem que muitas famílias garantem seu sustento.
Com o aumento populacional, a quantidade de lixo também cresce exageradamente a cada dia. O lixo brasileiro é considerado o mais rico do mundo, mas não é reaproveitado de maneira correta, por isso é vital que as instituições e entidades ambientalistas tomem devidas providências para resolver o problema do lixo, não apenas no brasil, mas em todo o planeta.
No meio-ambiente, a reciclagem pode reduzir a acumulação progressiva de resíduos, produzindo assim, novos materiais como por exemplo,  o papel, o vidro, as latas de alumínio e o plástico e com isso  diminuiria  o corte de árvores, as emissões de gases poluentes, as agressões ao solo, as e água, entre outros fatores negativos. No aspecto econômico, a reciclagem contribui para o uso mais racional dos recursos naturais e a reposição daqueles que são passíveis de reaproveitamento. No âmbito social, a reciclagem não só proporciona melhor qualidade de vida as pessoas, através de melhorias ambientais, como também tem gerado muitos postos de trabalho e rendimento para pessoas que vivem nas camadas mais pobres.  
Todos nós corremos o risco de perdermos nossas reservas naturais como a fauna e a flora, então a reciclagem é a principal solução para que os desastres naturais sejam minimizados e dessa forma, possamos ter um futuro melhor e  para que isso aconteça  é necessário a conscientização da sociedade para que saibam os riscos que estamos correndo.

terça-feira, 15 de maio de 2012



IMPÁCTOS DECORRENTES DO PROCESSO DE FRAGMENTAÇÃO FLORESTAL

     Sabe-se que a fragmentação das florestas naturais,  estão se alastrando por vários ecossistemas e assim, levando diversas espécies à extinção, um exemplo disso é na região centro-oeste do Brasil, onde os fragmentos florestais nativos são escassos, dificultando as possíveis implementações de projetos de união destes fragmentos, pois as mudanças já são consideradas irreversíveis.
     A fragmentação florestal é um fenômeno amplamente distribuído em quase todos os sistemas florestais do mundo, e na maioria das vezes, o próprio homem ou a natureza interrompem estas áreas de vegetação diminuindo assim, o fluxo de animais e vegetais.
     A floresta é um dos elementos que mais caracteriza a dinâmica  espaço-temporal em decorrência da grande expansão das cidades ou determinados tipos de uso do solo. Esses e outros fatores acarretam no desaparecimento ou separação de muitas espécies. A fragmentação florestal,  ocasiona a diminuição do tamanho populacional e reduz os tipos de espécies, ficando apenas uma pequena amostra do conjunto gênico original, havendo a probabilidade de trocas de indivíduos  de um habitat para outro.
     As consequências desses processos de fragmentação florestal estão sendo estudadas pela biologia  da conservação para conseguirem prever o tamanho e a forma mais adequada de reservas florestais. As populações que vivem em paisagens fragmentadas dependem da conectividade entre fragmento, pois podem ser criados habitats semelhantes ao original, por causa da proximidade entre os fragmentos.
     Quando as grandes florestas são substituídas por ecossistemas diferentes ocorre a criação de fragmentos isolados. Em ecossistemas que não sofre alteração humana, geralmente apresenta mais riqueza em sua biodiversidade, em relação ao ecossistema isolado. Os efeitos gerados por desmatamentos podem se estabilizar produzindo uma borda de vegetação modificada ao invés de um ecótono tradicional.
     A fragmentação de um habitat aumenta drasticamente a sua quantidade de borda. Os efeitos de borda mais importantes são o aumente de nível de luz, temperatura, umidade e vento, esta mudanças eliminam muitas espécies do fragmento de florestas, principalmente quando estas são nativas, levando a uma mudança na composição das espécies da comunidade.
     Existem três tipos de efeitos de borda, o abiótico, que envolve mudanças físicas resultantes da proximidade de um habitat estruturalmente diferente ao redor da floresta, o biológico direto, envolvendo mudanças na distribuição e abundância de espécies causadas pela alteração das condições físicas próximas a borda e biológico indireto, resultante das mudanças nas interações entre espécies nas proximidades da borda.
     Os ecossistemas brasileiros estão sendo cada vez mais fragmentados e a agricultura é uma das principais causadoras dessa fragmentação, devido a grande extensão de área envolvida, a velocidade e a desordem com que têm sido desenvolvidas. Vários ecossistemas brasileiros estão sendo afetados pela fragmentação florestal por conta da expansão da fronteira agrícola. A drástica velocidade das mudanças dos processos naturais, introduz séria ameaça à diversidade de espécies da fauna e da flora.
     Portanto, os impactos climáticos regionais decorrentes da devastação ambiental e dos que podem ser do “aquecimento global” provocam distúrbios climáticos e ambientais tanto nos ecossistemas, quanto na agricultura. Deste modo, é necessário que os governantes se conscientizem para tentarem reduzir a degradação do meio ambiente.